segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Pensamentadas

Inspira confiança quem parece saber que problemas existem. Não é mais confiável quem tem cara de não ter problemas, ao contrário, os que aparentam ter passado por problemas parecem entender bem mais facilmente. A humanidade de um líder só o torna mais próximo, mais real, mais acessível, mais confiável.
Que tipo de influência positiva exerce alguém que não é humano? Existem pessoas que são distantes da vida. As quais não compartilham suas vivências com ninguém. Lideres distantes, que não deixam vazar por suas frestas as dificuldades que, como todo ser humano, também passam. Seja por timidez, seja por soberba, esse comportamento afugenta, em vez de atrair.
Tais lideres, exercem o poder do domínio inconsciente. Mandam e comandam, ninguém nem sabe porquê, nem desde quando, e isso não é questionado, como a rainha da Inglaterra. Nos anos da Idade Média, jamais seria possível pensar em uma rainha que não mandasse, que fosse simplesmente um símbolo, tal qual um brasão que, hoje em dia, representa o poder e a honra que uma família um dia teve. Gostamos de símbolos, ícones, amuletos e outros objetos para nos apegar.
Nesse caminho de pensamento, acredito eu, passam por nós pessoas que existem como símbolos do que não são. Desempenham um papel falido, de uma responsabilidade cansativa, que enfada a si mesmo e confunde os mandados.
 Peço vitalidade nas ações, senhores, que os que mandam aproximem-se dos subordinados, pelo menos com humanidade. Mostrando-lhes que existe uma ligação, uma relação de similaridade entre o líder e o liderado. As humanidades como adjetivos dos humanos são o que caracterizam todos os humanos como iguais.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A experiência Mineira


"O norte de Minas é outro país!"

Sem duvida esta frase diz muito bem o que eu vi aqui. É sem sombra de duvida o cenário mais diferenciado que já vi em toda minha vida terrena. Foram vinte três anos de peregrinações fabulantes ao redor de muitos mitos e criatividades que eu criei. Via muita coisa dentro da minha cabeça. Sonhava com muitos lugares fantásticos, desejava com a força do pensamento o que só dentro dos meus pensamentos eu podia viver.

Hoje, cá em Montes Claros, vejo real o que nem em sonho sonhei. Digo isso não porque os lugares por onde passei são belíssimos, alguns realmente o são, outros não destoam muito de meu querido São Gonçalo do Amarante, contudo baseio-me na experiência primaria de ver lugares que nunca vi. Cenários cenograficamente perfeitos. Tudo aqui tem um q de irreal por ser novo para mim e por ser aqui. A cidade onde estou agora é conhecida como A Capital do Norte de Minas, uma cidade enxada de gente. Considerada uma cidade universitária, Montes Claros perdeu os contornos do que, no imaginário do eixo Rio-São Paulo, uma cidade mineira deve ter. Ela é de fato uma cidade com outras. Lados pobre e lados ricos, diferencia-se pela infinidade de colégios e faculdades.” As cidades ao redor exploram”, segundo expressam usada por uma moradora local, “a cidade para colégios, faculdades, compras, hospitais...” Todavia mesmo diante desta afirmação não esperem ver A Copacabana das Serras. Um lugar por mais transformado que seja, não perde certas pequenininidades, que lhes são próprias. A vegetação, o clima tudo aponta para a verdade: estamos no interior! Um interior que andou segundo o ritmo que os tempos andam. Um interior que tentou apagar os contornos do meu imaginário, se fez outro para ser modernos, mas há segredos grandes de mais para serem ocultados pelos grandes prédios, lojas e Subways. Montes Claros não é o que se imagina, porém é o que vemos. Não me senti em Minas, senti-me num lugar novo, desconhecido que, como tudo que vejo pela primeira vez quero abraçar com os olhos. Guardar todos os espaços dentro da mente. Corro rápido a cabeça para que nada se perca, quero ter tudo dentro de mim. As sensações entram despercebidas, as imagens é que correm!

Mas não me sinto frustrado, realizei-me ao ver São João do Paraíso. Uma pequena cidade de alguns 20 mil moradores e de uma riqueza absurda. Esta não sente vergonha de ser quem é. É de uma enormidão pequenina. Parece cidadezinha de novela das 6. “Minha princesa, quanta beleza coube a ti...” Lá, tudo se torna verdade. Os livros de geografia, as novelas, os documentários... Aquele lugar existe!!! E é tão lindo... as ruazinhas, as pessoas. Em cada casa que fui comi, e comi bem. Tudo lhes saem do forno, o que para mim vinha de industrias, lá sai da cozinha! Tudo lhes dá no pé, nos pés que tem em seus próprios terrenos fazem nascer muitos tudos. Maracujá da roça, maracujá mais forte, pão de quiejo, bolos, biscoitos, caldo de frango, chimango. É outro tudo! E o céu? Ah! _Primeiro que, desde quando acordei no dia 25/7 em Buenópolis espantei-me com o céu de 6 da manhã de Minas Gerais, nunca havia visto um céu como aquele. Já cheguei aqui impactado. Todavia, ao sair a noite, às 22:30h, nas rua vazias de São João olhei o céu e vi um mar de estrelas que não cabe em palavras. Lindo de mais! Meu Deus!, havia mais estrelas do que contar. Parece bobo e repetitivo falar do céu, de estrelas, mas é que a sensação que me invadiu quando vi aquele céu de estrelas, só vcs vendo meu olhos enormes ao falar sobre isso para compreender. Ainda não escrevo bem o suficiente para transformar em texto o que sinto e vejo. Os cenários que percorri, pois ainda não consigo chamar de lugar tudo por onde passei, eram lindos! E continuam sendo lá onde estão e dentro da minha cabeça. A terra vermelha, as plantas secas, a caatinga. A vegetação residente nos livros manifesta-se real naquele outronovo lugar. Vcs deviam ver. O EUcalipto é o que melhor vive, ele emprega ao vento um outro aroma. Casinhas pequenas e casas grandes espalham-se por São João. As pessoas lá estão ganhando seu dinheiro, trazendo o que eu chamo de progresso, e que para eles pode só ser mudanças.

Fui a uma cidade chamada Ninheiras e concluí uma idéia: o moicano é o símbolo da globalização. A cidade deixou-me 30epoucos KM da Bahia. Estive tão perto de cruzar outro estado! Tão longe de minha casa, de minha cidade, tãotão. Lá motos aos montes cortam as cidades, por todas elas por onde passei há muitas motos. E em Ninheiras passou por mim um motoqueiro, sem capacete e de moicano. Vi então, que não existe lugar distante o bastante para que influencias sejam transmitidas. Fiquei hospedado na casa de um pastor bastante internautico. Não há limites a internet lançou tudo à tudo. Todos estão a disposição de qualquer um. Compras, vendas, anúncios, informações. Tudo pra quem quiser ver. Eles porém, preservam preservações que os mantém num ritmo de vida diferente do meu. Fui impactado. Guardo-os num bom pedaço de minha memória, no espaço novo inaugurado por Deus nesta primeiranova chance de ver seu mundo.

domingo, 24 de abril de 2011

Caminhos

Não fui, infelizmente, conduzido só por caminhos de flores.
Não que eu goste muito de flores, mas as vezes penso que são mais confortáveis.
Nunca pisei em um cacto porém, desconfio que flores sejam mais macias.
O que torna um caminho fácil ou difícil é o que constitui o solo?
Se eu fosse um carro sem tração nas 4 rodas tentando fazer rally, o terreno faria diferença.
Se eu estivesse à pé caminhando na chuva numa rua sem asfalto, teria diferença.
E então?
A constituição do terreno importa?
Penso que com o ténis certo, com a pisada firma, com os músculos fortalecidos e com os olhos bem abertos os caminhos tornam-se enfrentáveis.
ENFRENTÁVEIS.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Gente faz festa
Gente namora
Dá o 1º beijo aos 10 anos
Liga pros amigos
Anda de bicicleta
Vai no cinema com uma galera, com uma mãe de responsável.
Joga futebol no recreio,
Basquete na 8ª série.
Pede cola na prova
Estuda aos pouquinhos por diversão
Na véspera da prova nem estuda
Descobre Kurt Cobain com 12 anos
E resolve virá roqueiro
Escuta Renato Russo com 13 e decide mudar o país
Lê revista de carro
Em quadrinhos
E de mulé pelada.
Nem percebe o tempo
Só sabe que as aulas demoram
E que o fim de semana passa rápido de mais.
Elege um amiguinho pra melhor amigo da vida
E tem por ele todos os sentimentos
Amor fraterno
Pena
Raiva
Inveja
Saudade
Se apaixona pela mesma garota da 5ª,
Disputam a única vaga no time,
Mas não vivem um sem o outro.
Dorme na casa dos amigos
Faz campeonato de video game em casa
Com brigadeiro na panela pra todo mundo
Não há frescura.
Frequenta o Maracanã
Ao todo quis ter 70 profissões diferentes
Por fim vira engenheiro
Sempre gostou de matemática
Leva uma vida tranquila
Usa roupa de marca
As vezes da marca que dá
Se entristece com as discussões dos pais
Mas não toma partido
Vive feliz dentro do mundo e do tempo que lhe cabe
Aproveita tudo
Não se restringe de nada
Não tem vergonha
Tem tudo que precisa
Não precisa de nada.
E Eu?
eu observo.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Sobre a capacidade corporal de se tornar sempre novo


Há uma semana e dois dias cortei o dedo. Alguém quebrou um vidro e jogou um caco, de tamanho considerável, no ralo do tanque. Percebi que alguma coisa estava entupindo o ralo, ao tentar retirar cortei o dedo, e ao insistir cortei mais ainda. Quando levantei o dedo não havia me dado conta do corte. Ao ver sangue no chão descobri o incidente. Nunca havia saído tanto sangue de mim, que não estivesse indo para um frasco de coleta. Foram três dias de um curativo enorme, parecendo que havia uma cabeça no meu dedo, no decorrer dos dias um Band-aid foi suficiente. Contudo o que mais me surpreende após um corte é como as peles reconstroem o corte. A fratura já é quase invisível. O corpo se auto-reconstroe. [...]
Pense nisso!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

BoLo




"Amor
humor?"
Vidão
bobão.
Caracol
Cepacol!
Beijo
Queijo.
Te espero na esquina. Não demora, mesmo que a esquina seja na China! Pegue o 485, ele deve te deixar perto.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

celebrities purgatório

Ando pensando na criação do purgatório. Como não pretendo escrever esse texto na voz de Deus isso terá que ser pedido por oração.
Com o advento dos realities shows o número de instantaneous celebrities aumentou de forma extraordinária e irresponsável. Com essa produção em massa, reproduziu-se aos montes revistas e programas de 9ª e especialistas que os discutem, como se debate sobre a “possível” traição de Capitu, e os entendem como seres em crise diante da fragilidade do eu exposto ante toda nação.
E assim, hoje temos um país que adaptou-se as necessidades especiais dessa nova classe de gente que precisa ser tratada como gente grande (?) e importante (?) para continuar a sub-existir.
É claro que com isso tornou-se fundamental a fofocagem generalizada. A investigação desenfreada de todas as vidas alheias. Pelo simples fato de colher e ter informações. As câmeras se super-multiplicação, os walktalks viraram brinquedo de gente grande. Celulares são vendidos a preços de banana, cada qual com seu quinhão de utensílios para investigação: filmadora, retratista, gravadora de áudio, acesso rápido a internet, milhas de memórias para encher. Quando poderia pensar que o kit de investigador da polícia que ganhei do pai iria se tornar no mais luxuoso artefato da era pós-moderna.
Retornando a nossa produção de celebrities, penso que uma camada social foi profundamente atingida com essa pró-criação. Uma camada que, verdade seja dita, por eras afio conseguiu o que ex-bbb nenhum jamais vai conseguir, entrar num livro de história. Sim querida leitora très jolie, nossa política é sem duvida uma incubadora de mega celebridades. Fora o trabalho pouquíssimo exaustivo de cuidar da nossa terra de palmeiras e sabiás eles tem dado realmente provas cabais de seus dotes artísticos. É claro que os mais afortunados que tem o pay per view da politicada podem se deleitar com as peripécias dessa turminha da pesada.
Sobre as mascara que o artista-ator se utiliza para sua interpretação tem seus mais brilhantes alunos em nossa cidade-capital, o maior teatro a céu aberto do mundo, a Brasília do Niemeyer.
Assim, sou eu um espectador em potencial de toda a nação artística brasileira. Com músicos, atores, stand up comedistas, modelos e políticos a disputar o show bis, que mais posso fazer eu além de assistir e acompanhar, cabelos, calças coloridas, meias, cuecas, chapéus, óculos, volumes e muito mais, nisso que se tornou o mega Show de Trumam. Nossa nação, nossa porção, nossa televisão.