segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Pensamentadas

Inspira confiança quem parece saber que problemas existem. Não é mais confiável quem tem cara de não ter problemas, ao contrário, os que aparentam ter passado por problemas parecem entender bem mais facilmente. A humanidade de um líder só o torna mais próximo, mais real, mais acessível, mais confiável.
Que tipo de influência positiva exerce alguém que não é humano? Existem pessoas que são distantes da vida. As quais não compartilham suas vivências com ninguém. Lideres distantes, que não deixam vazar por suas frestas as dificuldades que, como todo ser humano, também passam. Seja por timidez, seja por soberba, esse comportamento afugenta, em vez de atrair.
Tais lideres, exercem o poder do domínio inconsciente. Mandam e comandam, ninguém nem sabe porquê, nem desde quando, e isso não é questionado, como a rainha da Inglaterra. Nos anos da Idade Média, jamais seria possível pensar em uma rainha que não mandasse, que fosse simplesmente um símbolo, tal qual um brasão que, hoje em dia, representa o poder e a honra que uma família um dia teve. Gostamos de símbolos, ícones, amuletos e outros objetos para nos apegar.
Nesse caminho de pensamento, acredito eu, passam por nós pessoas que existem como símbolos do que não são. Desempenham um papel falido, de uma responsabilidade cansativa, que enfada a si mesmo e confunde os mandados.
 Peço vitalidade nas ações, senhores, que os que mandam aproximem-se dos subordinados, pelo menos com humanidade. Mostrando-lhes que existe uma ligação, uma relação de similaridade entre o líder e o liderado. As humanidades como adjetivos dos humanos são o que caracterizam todos os humanos como iguais.

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